Dilúvio

Acordo ao som de uma música,
olho pela janela ainda sonolento,
chuva torna o céu violento,
imensa escuridão reflectida,
paisagem molhada,
e o cantar dos lindos passarinhos,
escondem-se em ninhos,
arvores parecem uma erupção de seiva,
pomares que enfeitiçam,
alegram frutos amadurecidos,
imagino flores de mãos dadas,
pequenos ruídos,
seres compõem harmonias,
volto para a cama gostando dessa prestigiosa audição,
ferverosa canção,
que me faz sonhar,
será que falo melodia?
ou canto dormindo?
um dia saberei...

o poeta

Comentários

Luciane Moraes disse…
PARABÉNS* TUS POEMAS SON BUENOS!
gosto dos poemas. és mesmo tu que escreves?
Hum, só perguntei por mera curiosidade. Gosto muito porque apesar de rimarem, sinto nas palavras que utiliza que são verdadeiros. Acho pena, o autor destes poemas não os assumir. Não estranho essa atitude, uma vez que quem escreve , escreve como forma de expressar-se, fazer reflexões e dizer suas opiniões, não com a intenção de alguém ver ou por outro motivo. Mas ainda assim está de Parabéns! Gosto mesmo muito, adoro a poesia desse teu amigo. Friso que os Açores, é a viagem dos meus sonhos. Adoraria um dia lá ir. enfim, beijinho e muito obrigada pela tua sinceridade, dado que podias "mentir-me" , pois ha pessoas que fazem plagio, coisa que odeio e tu foste sincera, mesmo neste mundo virtual. Muito Obrigada!

Mensagens populares deste blogue

Adeus Raúl Solnado

Passagens