Desatino


Saindo pela rua,
Pelo meio da multidão,
Reflecte-se injustiças,
Um mar de cobiças,
Começa a chover,
Lava-se o chão,
Sinto um arrepio,
Frio a morder,
Entro num café pequeno e rústico,
Joga se a sueca,
Sento me ouvindo o ranger da madeira de um banco mítico,
Conservado com óleo de teca,
Feito pelo carpinteiro antigo Rico em corticeira,
Tomo o pequeno-almoço,
Descanso e vou,
Caminho pelo centro sem destino,
Lembra me brincadeiras de moço,
Oiço música sem afino,
Vagueio em lembranças,
Agora ocorrem mudanças,
O dia foge,
A noite aproxima se,
O sol espreguiça se,
Caminho solitário,
Pensando...

o poeta

Comentários

MariaMil disse…
Tens muito geito para isto! ADOREI O POEMA! :D

BEIJOCA**
que lindo.... fiquei colada a tua pagina a pensar se deveria escrever alguma coisa... depois achei que pelo menos os parabens mereces, adorei, estou ainda meio zonza com o que escreves.... lindo

beijolitas :)

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