Momento Efémero


um mundo meu,
criei te pequena imagem,
grande personagem,
vida acrescentei no teu coração,
respirar um ar teu.


conheceres o melhor deste planeta,
o pior deste mundo sem senão,
um percurso da treta,
conjugações verbais,
sombras de um cais,
que mergulho nas profundezas deste abismo.


procuro um segundo de fraternidade,
um minuto de nenhuma ansiedade,
uma hora de puro oxigénio,
na sou nenhum génio,
sou apenas um coração que bate,
um individuo que vive,
corre tempo infinito,
um amor eu tive,
uma dor criaste.


oh destino porque sou finito?
quero viver eternamente,
ou momento de efemeridade,
perdida vivacidade,
pensamento retórico,
século histórico,
vento que leva agonias,
traz lembranças escondidas,
fujo a estes dias,
a estas intensas feridas,
que não saram, magoam,
fragilizam me a alma.


sinto me débil,
não sou nenhum volátil,
procuro apenas felicidade,
neste poço sem maldade,
que tempestades tragam bonança,
a vida é uma dança,
um curso de águas,
com muitos caminhos por escolher,
e um por viver,
ter um sol de tréguas,
um céu para admirar,
uma natureza para amar.

o poeta

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