Uma Amizade


Saio deste lugar calmo,

podia ficar aí horas,

preso por âncoras,

colado a esse balcão,

ouvindo a tua voz amiga,

falas em melodia,

meiga companhia,

sorriso doce,

deves ser uma história imaginária,

aventura tenebrosa,

mereces uma rosa,

esse frio que te trespaça,

ameaça,

peço aos deuses egoistas,

um toque mágico,

adrenalina nessas articulações,

tornem se artistas,

nao sejam preciso poções,

pequeno regalo em agitação,

chovam gotas de amizade,

palpitações vigorosas,

crescente harmoniosas,

sejas livre,

uma porta aberta,

mero sentimento de esperança,

bonança,

...voará...voará...e em ti viverá.

















Comentários

José María Souza Costa disse…
Beelissimo o seu blog.E Avassalador o seu poema. Amizade, é como as rosas, arrastam perfumes,Agradavel.Estou aqui lhe convidando a visitar o meu blog, e se possivel seguirmos juntos por eles.Estarei grato esperando vc.
25 de novembro de 2010 às 12:24
Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Dilúvio

Acordo ao som de uma música, olho pela janela ainda sonolento, chuva torna o céu violento, imensa escuridão reflectida, paisagem molhada, e o cantar dos lindos passarinhos, escondem-se em ninhos, arvores parecem uma erupção de seiva, pomares que enfeitiçam, alegram frutos amadurecidos, imagino flores de mãos dadas, pequenos ruídos, seres compõem harmonias, volto para a cama gostando dessa prestigiosa audição, ferverosa canção, que me faz sonhar, será que falo melodia? ou canto dormindo? um dia saberei... o poeta
Ler mais

Adeus Raúl Solnado

Imagem
Levantam se poeiras, Lagrimas douradouras, Ultrapassou barreiras, Um sorriso que amaram, Parou a naÇao um segundo, minuto, vàrias horas, Homenageamos-te para a eternidade, A transparencia de fraternidade e humildade, Foste um heroi lusitano, Perdemos te na vida, Seràs recordaÇao, Linda canÇao, Enorme ferida nos deixaste, Bandeiras a meia aste, Portugal te diz um ultimo adeus, Aqui és um Deus, Descansa sorrindo. o poeta
Ler mais

Passagens

Imagem
Voam virgulas, cruzam se pontos, pausas e paragens, ouvem se harmoniosos contos, fazem-se viagens, para onde nos leva o tempo, este destino emparelhado, fogosa azafama da vida, acelera e desacelera a passos largos, sento me num telhado, sinto o sucumbir deste velho canto, lembro o chilrear de passaros, voando sobre o manto, aterrando aqui e acolá, momentos raros, dispersa se a juventude, está tudo tão rude, erguem se tempestades, já não oiço a bonança, só mudança, grandes fraudes, decapitam o mundo, cegam a natureza, flutuam neste barco de tristeza, quando, não sei, morrerá no fundo...
Ler mais